sábado, 3 de julho de 2010

PRODUÇÃO ENXUTA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A produção enxuta basea-se no princípio abordado pelo Toyota e seu sistema de produção “Just in time”, no qual se produz serviços ou materiais de acordo com a demanda real especificada, evitando desperdício ou até mesmo deslocamento desnecessários dentro do canteiro de obras otimizando assim a execução das atividades.
O emprego dos perfis modulados(steel frame)na construção civil relaciona corretamente o príncipio da produção enxuta ao passo que prporciona rapidez na entrega da obra,permite o reaproveitamento de materiais, o que tem somente aumentado as ganhos neste setor quando o assunto é produtividade, economia e rapidez de entrega.

“LIGHT STEEL FRAMING”: UMA APOSTA DO SETOR SIDERÚRGICO NO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

O “Light Steel Framing” é um sistema construtivo estruturado em perfis de aço
galvanizado formados a frio, projetados para suportar às cargas da edificação e trabalhar em conjunto com outros sub-sistemas industrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edificação.O aço sempre foi considerado um produto caro em virtude de ser comercializado por tonelada, dificultando o seu acesso aos pequenos construtores. Se comparado o emprego do aço em empreendimentos entre Brasil e EUA observa-se a disparidade, enquanto no Brasil a construção civil utiliza 3% nos EUA o seu emprego supera a marca de 50% de todo material.
As estruturas em Steel frame (perfis modulados) proporcionam a entrega da obra em tempo recorde, estes tipos de perfis também são alternativas em locais onde há dificuldade de acesso aos materiais que serão empregados na obra, um exemplo são ruas estreitas que não permitem a entrada de veículos.
Vamos lá divulguemos mais essa alternativa de construção,ainda pouco usada no Brasil!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Procura por cursos de engenharia civil cresce em 2010

Perspectiva de novas obras para programas do governo e eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 atrai a atenção de estudantes pela profissão.

A procura pelo curso de engenharia civil cresceu nos principais vestibulares do país em 2010. O aumento ainda é pequeno, mas relevante para o setor que vem sofrendo com a escassez cada vez maior de mão de obra.

Na USP São Carlos, a relação candidato/vaga subiu mais de 30% em relação ao último vestibular. Já no Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), onde a opção pela habilitação em Engenharia Civil ocorre no final do segundo período do curso, o incremento na procura pelo curso no início desse ano foi de quase 80% em comparação ao semestre passado. Em relação com o mesmo período de 2009, o crescimento mais do que dobrou.

O mesmo vem acontecendo no Instituto Mauá de Tecnologia, onde a opção pela habilitação em Engenharia Civil também acontece na passagem do primeiro para o segundo ano. Segundo o instituto, entre os anos 2000 e 2005 a opção por essa carreira reduziu cerca de 50%. De 2005 até 2009, em compensação, foi registrado um aumento de cerca de 140% na procura pela habilitação.

Entre as justificativas para esse crescimento, a principal é a perspectiva de novas obras motivadas pela realização de grandes eventos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, e por programas federais como o Minha Casa, Minha Vida e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Vale lembrar, no entanto, que apesar do número de ingressantes nos cursos de engenharia ter aumentado, a porcentagem de desistentes até o final da graduação ainda é alta. De acordo com estatísticas do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), o Brasil tem cerca de 1.500 cursos de engenharia que recebem, a cada ano, aproximadamente 300 mil alunos matriculados. Desses, cerca de 60% desistem ainda no quarto trimestre e apenas uma pequena fração chega ao diploma.

Para a FNE (Federação Nacional de Engenheiros), somente o pré-sal deverá gerar 200 mil novos postos de trabalho, sendo que atualmente apenas cerca de 30 mil engenheiros são formados por ano nas mais diferentes modalidades. A federação vem promovendo uma série de iniciativas para tentar atrair o interesse de estudantes pela engenharia, como a divulgação da profissão em escolas de ensino médio por meio de apresentações e até mesmo um vídeo recém-lançado.

E você, o que acha dessa procura pelos cursos de engenharia. Responda a enquete em nossa home: Procura no vestibular para escolas de Engenharia Civil aumentou. Isso é bom?

By: Ana Paula Rocha

Perguntas e Respostas sobre Estruturas Metálicas

Perguntas e Respostas sobre Estruturas Metálicas
P-1. Quais são os conhecimentos geralmente exigidos dos profissionais que atuam na área de estruturas metálicas tais como: Projeto, Fabricação e Montagem?
1-1) Área de projeto:
Capacidade de concepção estrutural e adequação aos sistemas construtivo;
Resistência dos materiais;
Estabilidade;
Normas técnicas nacionais e estrangeiras relativas aos materiais e execução de desenhos de fabricação e montagem;
Conhecimento das operações utilizadas na fabricação, proteção e montagem;
Princípios que norteiam os sistemas de desenhos de projeto e de fabricação;
Critérios de qualidade, adequações aos usos e especificações dos materiais.
Nota: a área de projeto é onde se requer a maioria dos conhecimentos do processo construtivo com aço.

1-2) Área de fabricação
Organização das fábricas de estruturas;
Processos envolvidos na fabricação;
Interpretação dos desenhos de projeto e de execução (detalhe de fabricação);
Equipamentos, suas funções, capacidades e limitações;
Ferramental;
Qualidade dos serviços e dos resultados relativos a cortes, furações, soldas, ligações, etc;
Controles de estoques - armazenamentos, manuseios e transportes internos;
Sistema de limpezas e preparação das superfícies para proteções antiferruginosa.
1-3) Área de montagem
Interpretação correta dos esquemas do projeto de montagem;
Interpretação e aplicação dos sistemas de marca de montagem;
Normas para montagem;
Sistemas de equipamentos e ferramental;
Processos de ligações - travamentos e escoramentos provisórios;
Controle de prumos, níveis e esquadrejamentos;
Controle de cronogramas;
Controle de qualidade de acabamentos em geral;
Sistemas de complementos, tais como coberturas, lajeamentos e interfaces com outros componentes da obra.
P-2. Quais são as vantagens do uso da estrutura metálica na construção de edifícios?

O termo vantagem pressupõe competição, o que não é o caso. O correto é conhecer as qualidades características e adequações decorrentes do uso das estruturas metálicas, tais como:

Precisão dimensional em todas as partes da obra;
Leveza dos componentes;
Controles de qualidades em processo industrializado;
Maior independência das condições climáticas;
Pequena necessidade de manutenções quando bem preparada na fabricação;
Pequena ocorrência de patologias;
Grande rapidez de execução e montagem, resultando prazos totais mais convenientes;
Redução das cargas nas fundações.
P-3. Quais são as desvantagens?

Também não seria o termo correto, e sim quando outros processos apresentam características mais adequadas ao escopo principal que é a obra final, por exemplo, nos blocos de fundações, lajes, tabuleiros de pontes e viadutos, colunas para grandes esforços de compressão, poderão não ser metálico.

P-4. Em termos custos, quais são os custos médios por m2, para estruturas de edifícios?

Os custos por m2 diferem pouco em relação ao processo, seja metálico, pré-moldado ou concreto.
Para cada caso, deverá ser estudado o sistema mais conveniente, lembrando que a estrutura em si abrange apenas cerca de 20 a 25% do valor da obra. É útil se considerar o uso de estruturas mistas, onde o aço e o concreto cumpram melhores suas funções, resultando num custo médio conveniente.

P-5. No aspecto de fundações exigidas, existe alguma diferença entre os tipos?

Considerando o peso estrutural, cerca de 10 vezes menor do que o peso das estruturas de concreto, apesar dos outros componentes dos pesos serem iguais, pode haver diferença nas fundações com alijeramento quando as estruturas forem metálicas, mas tudo depende das condições do solo e das características do edifício.

P-6. Geralmente, atendendo os requisitos de manutenção especificados, quais as durabilidades de tais estruturas?

Se uma estrutura for bem executada e bem protegida durante a fase de preparação e pintura, a necessidade de manutenção pode se tornar muito pequena.
Qualquer indício de necessidade de manutenção é francamente demonstrada, diferentemente do que acontece com as corrosões internas das ferragens em estruturas de concreto pela ação de poluidores, fissurações e deformações lentas.
Em resumo, as estruturas de aço quando bem fabricadas, têm durabilidade quase sem limites. Quando fabricadas com aços especiais de alta resistência à corrosão, esta durabilidade é maior ainda, e sem maiores ônus.

P-7. Analisando o nível de mercado (país, região, estado), como está o nivel de atividade no setor de estruturas metálicas?

Dados aproximados:
Estados do Sul (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) - representam cerca de 70 % da utilização de estruturas metálicas produzidas no Brasil;
Estados do nordeste e centro - 20%;
Estados do Norte -10%.
P-8. Quais as inovações ou novidades tecnológicas da área?

Aços especiais com maior resistência aos esforços e maior resistência à corrosão.
Exemplos aços especiais: especificações A 588 e 570 (Corten - Cosarcor - SAC 40, etc.). Equipamentos mais sofisticados e adequados.

Perfis soldados e eletrosoldados

Maior qualidade em perfis formados a frio

Normas brasileiras mais adequadas

P-9. Que tipos de perfis são os mais utilizados, laminados ou soldados?

Para estruturas leves: perfis laminados até 200 mm e perfis de chapas dobradas;
Para estruturas médias e pesadas: perfis soldados.
P-10. Quais são os motivos da utilização mais acentuada destes tipos de perfis?

Perfis soldados, pela falta de fabricação no Brasil de perfis laminados de maior porte e em maiores quantidades.
Perfis de chapas soldadas, em determinadas funções dão bons resultados decorrentes de momentos de inércia adequados, com pesos reduzidos.

http://www.metalica.com.br

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

RECICLAGEM :Telhados com caixas de leite

Depois de higienizadas e costuradas, embalagens de leite longa vida são transformadas em subcoberturas: solução econômica e ecológica.

Que tal transformar caixinhas de leite longa vida, ainda pouco valiosas para a reciclagem, em matéria-prima para subcoberturas de telhados? Pois essa idéia foi apresentada há poucos dias em um programa de televisão e imediatamente colocada em prática por um guarulhense.

A reciclagem está presente na atualidade, não apenas pelo aspecto econômico, mas também pela questão ecológica. Não faz sentido jogar junto com o lixo orgânico materiais que possam ser reaproveitados ou transformados. Aos poucos, as tecnologias vão avançando e são descobertas novas formas de reutilização. O Brasil é recordista em reciclagem de latas de alumínio, atingindo 97% de reaproveitamento.

Também já há várias utilidades para as garrafas PET, que entopem tubos e causam enchentes, e agora têm algum valor comercial. Porém, embora o leite longa vida seja amplamente consumido pela população, suas embalagens têm baixo valor comercial porque, por serem compostas de vários materiais, não eram de fácil reciclagem.

Por ter uma face revestida de alumínio, a caixa de leite mostrou-se perfeita para exercer a função da manta, com a vantagem de ser uma solução ecológica, que pode contribuir muito para que esse material não seja mais jogado no lixo. Com a manta, a casa fica mais confortável porque funciona como isolante térmico, refletindo o calor para cima; evita goteiras e respingos, além da sujeira que entraria pelo telhado. A manta é colocada sobre o madeiramento e sob as telhas. Cada metro quadrado de manta consome 20 caixinhas, o que permitirá um custo bastante inferior ao das mantas industrializadas. Donizete explica que as embalagens passam por uma higienização e são costuradas, o que também irá gerar trabalho e renda para famílias da periferia.


fonte: http://www.olhao.com.br


Caixinhas de longa vida deixam a casa mais fresca: Uso da embalagem como isolante térmico ajuda a reduzir a temperatura nos ambientes em até 8º C.

Caixinhas de leite que sempre vão parar no lixo podem ser reaproveitadas e transformadas em isolante térmico alternativo para residências e galpões, reduzindo a temperatura no interior dos imóveis em até 8º C. A utilização das embalagens Tetra Pak pode ser feita de forma artesanal, pelo próprio morador, diminuindo os custos. Outra opção são as telhas feitas de caixas de Tetra Pak recicladas, vendidas com preços até 25% menores do que os materiais concorrentes.

A idéia de reaproveitar as embalagens de forma artesanal virou tema de estudo na Unicamp e resultou no Projeto Forro Vida Longa – uma alusão ao leite Longa Vida. O professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp e coordenador do projeto, Celso Arruda, explica que a proposta partiu do engenheiro Luís Otto Schmutzler, que juntamente com professores da faculdade desenvolveu todo o processo de aproveitamento das caixinhas de Tetra Pak para uso em habitações populares. Arruda afirma que a transformação das embalagens em isolante é simples e pode ser feita por qualquer pessoa.

COMO FAZER

O primeiro passo é abrir totalmente as caixinhas, descolando as emendas e fazendo um corte vertical para que a embalagem fique completamente plana. Em seguida, é feita a limpeza com água, sabão em pó e um pouco de desinfetante. Depois de secas, as embalagens devem ser coladas lado a lado, com cola branca ou de sapateiro, formando uma manta sobre a laje superior da casa, abaixo do telhado.

Para o perfeito funcionamento do isolamento térmico, é muito importante que a manta não esteja encostada nas telhas, deixando um espaço mínimo de dois centímetros para a circulação do ar. O professor da Unicamp diz que a manta de Tetra Pak bem aplicada tem o mesmo desempenho das placas de alumínio (foils) vendidos no mercado, ajudando inclusive na proteção contra goteiras provocadas por falhas no telhado.

A explicação está na composição das caixinhas, formadas por 5% de alumínio, 20% de plástico e 75% de papelão. O alumínio reflete mais de 95% do calor, ajudando a diminuir a temperatura interna dos ambientes em até 8º C.

Baixo custo


Para Arruda, as mantas de Tetra Pak são uma boa solução para favelas, habitações populares e galpões, já que a instalação tem custo muito baixo, não exige mão-de-obra qualificada e também não há compromisso com a estética. A idéia, no entanto, tem conquistado um público maior. Recentemente, a solução foi adotada pela arquiteta Consuelo Carleto na construção da nova unidade da fábrica de calçados Pé de Ferro, em Franca (SP). No projeto, as caixinhas foram coladas no seu formato original, sem serem desmontadas antes, para redobrar a proteção térmica nos 200 m2 que cobrem a área administrativa da empresa. “As pessoas trabalham melhor com a temperatura agradável e os gastos com ar-condicionado diminuem bastante.”

Sem ir para o lixo


Ainda há o lado ecológico, já que as embalagens que vão para o lixo levam dezenas de anos para se decompor nos aterros. Para incentivar a reciclagem das caixinhas, a Tetra Pak desenvolveu uma tecnologia para que fabricantes pudessem transformar o alumínio e plástico presente nas embalagens em telhas e chapas planas. A Ibaplac, localizada em Ibaté (SP), produz mensalmente 7 mil peças, entre telhas e placas, utilizando cerca de 100 toneladas de matéria-prima, segundo Eduardo Gomes as telhas são mais leves do que as de fibrocimento, mais duráveis e mais baratas.

Outras oito fábricas espalhadas pelo País fabricam esse tipo de produto. Segundo o diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak, Fernando Von Zuben, mais de 60 mil telhas são fabricadas mensalmente. “Além de garantirem conforto térmico, as telhas custam até 25% menos do que as de amianto ou fibrocimento.” A partir das embalagens, também são fabricados móveis, vassouras e uma série de produtos para casa.
De acordo com Zuben, 30 mil toneladas de Tetra Pak são reciclados por ano, mas o volume corresponde somente a 20% do total produzido pela empresa. Todas as embalagens separadas na coleta seletiva são recicladas e ainda existe uma capacidade ociosa de 40% para aumentar a reciclagem.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

HUMOR

ENGENHEIRO CIVIL

Certo dia chega no escritório de um Engenheiro Civil, um cliente que lhe pede um projeto de uma casa toda circular, toda redonda. O Engenheiro assustado e curioso quer saber o motivo, para tal pedido. E o cliente explica:
-É que eu escutei uma conversa entre minha sogra e minha mulher. A minha sogra falou: Minha filha, me arranje um lugar na sua casa para eu morar, qualquer cantinho serve.

Ser Engenheiro Civil...


Construir é uma arte, não basta simplesmente criar, tem que existir vida no que se constrói, representar sensações, não basta projetar tem que se executar, permitir a inovações não desprezando o cultural, o nono muitas vezes não representa a totalidade, mas o "antigo" na maioria dos casos representa a essencia de uma geração.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Visita a Ponte João Isidoro França (Sesquicentenário) - Teresina (PI)




IFPI - Curso Técnico em Edificações.

Maquete da ponte.

Folha semi-artificial imita fotossíntese e produz hidrogênio limpo

Fotossíntese artificial

Fazer fotossíntese artificial é o grande sonho acalentado por todos os cientistas que lidam na área de energia.

Quando o homem conseguir replicar a "mágica" das plantas, que transformam a luz do Sol em energia, estará resolvido todo o dilema energético e ambiental da nossa civilização.

Apesar dos muitos avanços, o objetivo continua elusivo.

Folha semi-artificial

Contudo, em mais um passo que mostra que fazer fotossíntese artificial pode ser factível a longo prazo, cientistas chineses mudaram completamente a abordagem até agora utilizada para imitar a natureza e criaram uma folha artificial da maneira mais prosaica possível: usando uma folha de verdade como molde.

Dada a complexidade inerente a qualquer ser vivo, os cientistas vinham tentando compreender as moléculas envolvidas e reproduzir sinteticamente as reações químicas básicas que ocorrem no interior das folhas quando elas usam os fótons da luz solar para quebrar as moléculas de água e gerar íons de hidrogênio.

O Dr. Qixin Guo e seus colegas da Universidade Shanghai Jiao Tong adotaram um enfoque diferente. Eles substituíram alguns componentes da folha de uma anêmona (Anemone vitifolia), mas mantiveram estruturas-chave da planta, alcançando um rendimento na absorção de fótons e na geração de hidrogênio que não havia sido obtido até agora.

Em vez de criarem uma folha totalmente artificial, os cientistas optarem por criar uma folha semi-artificial, mantendo estruturas da planta otimizadas pela natureza e de difícil reprodução.

Aproveitando a natureza

Inicialmente, eles mergulharam a folha natural em uma solução de ácido hidroclorídrico, o que permitiu a substituição do magnésio dos anéis de porfirina - uma parte essencial da estrutura fotossintética das plantas - por hidrogênio.

A seguir, as folhas foram tratadas com tricloreto de titânio, que substituiu as moléculas de hidrogênio por titânio.

Depois de secas, as folhas foram aquecidas a 500 °C, criando uma estrutura cristalizada de dióxido de titânio, um material que é largamente utilizado em células solares para aumentar sua eficiência. Na folha artificial, o dióxido de titânio serve como um catalisador para quebrar as moléculas de água.

A etapa de aquecimento também queimou a maior parte do material orgânico que ainda restava da folha original.

Folha semi-artificial imita fotossíntese e produz hidrogênio limpo
Imagens por microscopia eletrônica da estrutura da folha semi-artificial, preservando as estruturas naturais em um esqueleto de titânio. [Imagem: Zhou et al./Advanced Materials]

Preservando elementos naturais

Mas nem tudo da folha original se perdeu.

Permaneceram, por exemplo, as células superficiais parecidas com lentes, que capturam a luz vinda de qualquer direção, e os microcanais que dirigem os fótons até a parte mais profunda da folha.

Foram preservados também os tilacoides, estruturas com apenas 10 nanômetros de espessura que aumentam a área superficial disponível para a fotossíntese. São os tilacoides os responsáveis pela grande eficiência das folhas na geração de hidrogênio.

Estava pronta a folha semi-artificial. Para testá-la, os pesquisadores mergulharam-na em uma solução de 20% de metanol, que funcionou como um catalisador.

Ao ser iluminada com luz na faixa do infravermelho próximo, a folha artificial absorveu duas vezes mais fótons e gerou três vezes mais hidrogênio do que os catalisadores à base de titânio disponíveis comercialmente (P25-Degussa).

Abordagem promissora

Apesar de serem números promissores em relação ao que havia sido alcançado até agora, a conversão é ainda muito ineficiente e está longe de competir com a produção industrial de hidrogênio, que hoje é feita a partir do gás natural.

Mas a abordagem mostrou-se incrivelmente promissora. Afinal, aproveitar uma parte da estrutura já desenvolvida pela natureza é muito mais simples do que tentar sintetizar toda a estrutura fotossintética natural.

Além disso, o enfoque poderá ser futuramente estudado em conjunto com as células solares fotovoltaicas tradicionais.

By: http://www.inovacaotecnologica.com.br/

sábado, 30 de janeiro de 2010

Projeto Casa Eficiente demonstrará tecnologias para construção

Um centro de referência de tecnologias que visam o uso racional de energia elétrica, o conforto térmico e o menor impacto ambiental, aliados ao projeto arquitetônico. Este é o projeto Casa Eficiente, que pretende desenvolver e demonstrar tecnologias para o uso inteligente da energia elétrica e o menor impacto ambiental possível, tanto na hora de construir quanto durante a utilização da residência.

A Casa Eficiente é projetada a partir de estudos climáticos locais, no caso, o Litoral de Santa Catarina, apresentando soluções como barreiras que diminuem a intensidade dos ventos predominantes do inverno, aquecimento solar, placas fotovoltaicas que transformam energia solar em energia elétrica, tratamento da água dos efluentes através de zonas de raízes, captação da água das chuvas, entre outros.

O uso de materiais de reflorestamento - madeiras de pínus e eucalipto impermeabilizadas - e o aproveitamento de entulhos na fabricação de mistura de cimento são apenas dois exemplos do cuidado com o meio-ambiente. "Iniciativas de pesquisa como essas têm reflexos na sociedade do futuro, pois são perenes e vão permitir mais qualidade de vida para todos. Elas representam o que a criatividade humana e a ciência, juntas, podem construir", comemora Milton Mendes.

A residência, que está sendo construída no pátio do prédio sede da Eletrosul, será aberta a visitações após a sua conclusão, prevista para o segundo semestre deste ano.

Além de servir como um laboratório para os pesquisadores da área, a casa será também uma vitrine de idéias para quem deseja construir sem afetar tanto o meio ambiente. Se ao erguer uma casa, for utilizada pelo menos uma das soluções apresentadas, esta será uma maneira de preservar a qualidade de vida das gerações futuras. "Este projeto é uma síntese do avanço do que a tecnologia e a ciência humana podem produzir para facilitar a vida das pessoas", diz o presidente da Eletrosul, Milton Mendes.

O projeto Casa Eficiente nasceu de uma parceria entre a Eletrosul, Eletrobrás, Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e representa investimentos de R$ 477 mil.

ENGENHARIA CIVIL

Para renovar e inovar

Sem o engenheiro civil tudo ficaria velho. Essa é a definição utilizada por Mateus Nunes de Freitas Dahdah, o primeiro colocado no Exame Nacional de Cursos de 2003, o Provão, entre os alunos de Engenharia Civil de todo o país. Cabe a esse profissional planejar, projetar, gerenciar, supervisionar e fiscalizar atividades de construção. Mas se engana quem pensa que seu trabalho está restrito às obras de edificações. Esse pode ser o mais comum, mas não o único. É também sua responsabilidade projetar e gerenciar sistemas de transporte, construir canais de escoamento e distribuição de água, fazer levantamentos das condições de solo e rochas como materiais necessários para a construção civil, controlar o impacto ambiental e promover ações de preservação do meio ambiente, além de outras atividades.

Para formar profissionais capacitados a atuar em todos os ramos do mercado, o curso de Engenharia Civil da UnB oferece disciplinas em cinco diferentes áreas:

  • Estruturas e Construção Civil, que estuda tecnologia de construção, instalações, estruturas de concreto, metálicas e outros;
  • Geotecnia, refere-se ao estudo do solo e rochas, fundações, obras subterrâneas, pavimentação;
  • Recursos Hídricos e Meio Ambiente, que abrange obras fluviais, sistemas de irrigação, esgoto e outros;
  • Transportes, que aborda engenharia de tráfego e sistemas viários;
  • Sistemas Construtivos e Materiais, que estuda a utilização e o desempenho dos materiais empregados na construção civil, controle de obras.
by: http://www.unb.br/graduacao/cursos/sobre/eng_civil.php

Quem sou eu

Minha foto
Teresina, Piauí, Brazil
Estudante de Engenharia civil.