domingo, 31 de janeiro de 2010

Visita a Ponte João Isidoro França (Sesquicentenário) - Teresina (PI)




IFPI - Curso Técnico em Edificações.

Maquete da ponte.

Folha semi-artificial imita fotossíntese e produz hidrogênio limpo

Fotossíntese artificial

Fazer fotossíntese artificial é o grande sonho acalentado por todos os cientistas que lidam na área de energia.

Quando o homem conseguir replicar a "mágica" das plantas, que transformam a luz do Sol em energia, estará resolvido todo o dilema energético e ambiental da nossa civilização.

Apesar dos muitos avanços, o objetivo continua elusivo.

Folha semi-artificial

Contudo, em mais um passo que mostra que fazer fotossíntese artificial pode ser factível a longo prazo, cientistas chineses mudaram completamente a abordagem até agora utilizada para imitar a natureza e criaram uma folha artificial da maneira mais prosaica possível: usando uma folha de verdade como molde.

Dada a complexidade inerente a qualquer ser vivo, os cientistas vinham tentando compreender as moléculas envolvidas e reproduzir sinteticamente as reações químicas básicas que ocorrem no interior das folhas quando elas usam os fótons da luz solar para quebrar as moléculas de água e gerar íons de hidrogênio.

O Dr. Qixin Guo e seus colegas da Universidade Shanghai Jiao Tong adotaram um enfoque diferente. Eles substituíram alguns componentes da folha de uma anêmona (Anemone vitifolia), mas mantiveram estruturas-chave da planta, alcançando um rendimento na absorção de fótons e na geração de hidrogênio que não havia sido obtido até agora.

Em vez de criarem uma folha totalmente artificial, os cientistas optarem por criar uma folha semi-artificial, mantendo estruturas da planta otimizadas pela natureza e de difícil reprodução.

Aproveitando a natureza

Inicialmente, eles mergulharam a folha natural em uma solução de ácido hidroclorídrico, o que permitiu a substituição do magnésio dos anéis de porfirina - uma parte essencial da estrutura fotossintética das plantas - por hidrogênio.

A seguir, as folhas foram tratadas com tricloreto de titânio, que substituiu as moléculas de hidrogênio por titânio.

Depois de secas, as folhas foram aquecidas a 500 °C, criando uma estrutura cristalizada de dióxido de titânio, um material que é largamente utilizado em células solares para aumentar sua eficiência. Na folha artificial, o dióxido de titânio serve como um catalisador para quebrar as moléculas de água.

A etapa de aquecimento também queimou a maior parte do material orgânico que ainda restava da folha original.

Folha semi-artificial imita fotossíntese e produz hidrogênio limpo
Imagens por microscopia eletrônica da estrutura da folha semi-artificial, preservando as estruturas naturais em um esqueleto de titânio. [Imagem: Zhou et al./Advanced Materials]

Preservando elementos naturais

Mas nem tudo da folha original se perdeu.

Permaneceram, por exemplo, as células superficiais parecidas com lentes, que capturam a luz vinda de qualquer direção, e os microcanais que dirigem os fótons até a parte mais profunda da folha.

Foram preservados também os tilacoides, estruturas com apenas 10 nanômetros de espessura que aumentam a área superficial disponível para a fotossíntese. São os tilacoides os responsáveis pela grande eficiência das folhas na geração de hidrogênio.

Estava pronta a folha semi-artificial. Para testá-la, os pesquisadores mergulharam-na em uma solução de 20% de metanol, que funcionou como um catalisador.

Ao ser iluminada com luz na faixa do infravermelho próximo, a folha artificial absorveu duas vezes mais fótons e gerou três vezes mais hidrogênio do que os catalisadores à base de titânio disponíveis comercialmente (P25-Degussa).

Abordagem promissora

Apesar de serem números promissores em relação ao que havia sido alcançado até agora, a conversão é ainda muito ineficiente e está longe de competir com a produção industrial de hidrogênio, que hoje é feita a partir do gás natural.

Mas a abordagem mostrou-se incrivelmente promissora. Afinal, aproveitar uma parte da estrutura já desenvolvida pela natureza é muito mais simples do que tentar sintetizar toda a estrutura fotossintética natural.

Além disso, o enfoque poderá ser futuramente estudado em conjunto com as células solares fotovoltaicas tradicionais.

By: http://www.inovacaotecnologica.com.br/

sábado, 30 de janeiro de 2010

Projeto Casa Eficiente demonstrará tecnologias para construção

Um centro de referência de tecnologias que visam o uso racional de energia elétrica, o conforto térmico e o menor impacto ambiental, aliados ao projeto arquitetônico. Este é o projeto Casa Eficiente, que pretende desenvolver e demonstrar tecnologias para o uso inteligente da energia elétrica e o menor impacto ambiental possível, tanto na hora de construir quanto durante a utilização da residência.

A Casa Eficiente é projetada a partir de estudos climáticos locais, no caso, o Litoral de Santa Catarina, apresentando soluções como barreiras que diminuem a intensidade dos ventos predominantes do inverno, aquecimento solar, placas fotovoltaicas que transformam energia solar em energia elétrica, tratamento da água dos efluentes através de zonas de raízes, captação da água das chuvas, entre outros.

O uso de materiais de reflorestamento - madeiras de pínus e eucalipto impermeabilizadas - e o aproveitamento de entulhos na fabricação de mistura de cimento são apenas dois exemplos do cuidado com o meio-ambiente. "Iniciativas de pesquisa como essas têm reflexos na sociedade do futuro, pois são perenes e vão permitir mais qualidade de vida para todos. Elas representam o que a criatividade humana e a ciência, juntas, podem construir", comemora Milton Mendes.

A residência, que está sendo construída no pátio do prédio sede da Eletrosul, será aberta a visitações após a sua conclusão, prevista para o segundo semestre deste ano.

Além de servir como um laboratório para os pesquisadores da área, a casa será também uma vitrine de idéias para quem deseja construir sem afetar tanto o meio ambiente. Se ao erguer uma casa, for utilizada pelo menos uma das soluções apresentadas, esta será uma maneira de preservar a qualidade de vida das gerações futuras. "Este projeto é uma síntese do avanço do que a tecnologia e a ciência humana podem produzir para facilitar a vida das pessoas", diz o presidente da Eletrosul, Milton Mendes.

O projeto Casa Eficiente nasceu de uma parceria entre a Eletrosul, Eletrobrás, Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e representa investimentos de R$ 477 mil.

ENGENHARIA CIVIL

Para renovar e inovar

Sem o engenheiro civil tudo ficaria velho. Essa é a definição utilizada por Mateus Nunes de Freitas Dahdah, o primeiro colocado no Exame Nacional de Cursos de 2003, o Provão, entre os alunos de Engenharia Civil de todo o país. Cabe a esse profissional planejar, projetar, gerenciar, supervisionar e fiscalizar atividades de construção. Mas se engana quem pensa que seu trabalho está restrito às obras de edificações. Esse pode ser o mais comum, mas não o único. É também sua responsabilidade projetar e gerenciar sistemas de transporte, construir canais de escoamento e distribuição de água, fazer levantamentos das condições de solo e rochas como materiais necessários para a construção civil, controlar o impacto ambiental e promover ações de preservação do meio ambiente, além de outras atividades.

Para formar profissionais capacitados a atuar em todos os ramos do mercado, o curso de Engenharia Civil da UnB oferece disciplinas em cinco diferentes áreas:

  • Estruturas e Construção Civil, que estuda tecnologia de construção, instalações, estruturas de concreto, metálicas e outros;
  • Geotecnia, refere-se ao estudo do solo e rochas, fundações, obras subterrâneas, pavimentação;
  • Recursos Hídricos e Meio Ambiente, que abrange obras fluviais, sistemas de irrigação, esgoto e outros;
  • Transportes, que aborda engenharia de tráfego e sistemas viários;
  • Sistemas Construtivos e Materiais, que estuda a utilização e o desempenho dos materiais empregados na construção civil, controle de obras.
by: http://www.unb.br/graduacao/cursos/sobre/eng_civil.php

Quem sou eu

Minha foto
Teresina, Piauí, Brazil
Estudante de Engenharia civil.